O AMOR AOS INIMIGOS


             “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele fez raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos. Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa vocês receberão? Até os publicanos fazem isso! E se saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto sejam perfeitos como é o Pai celestial de vocês”.
(Mt. 5:43-48)

                   Poucas tarefas são mais desafiadoras para um servo de Deus que temos de “AMAR OS INIMIGOS”. No discurso de sua carreira, ele depara com inúmeras ocasiões em que precisa resolver diferenças relacionais, filosóficas e metodológicas com outras pessoas. Ocasionalmente, essas diferenças podem levar as discórdias pessoais, e pode parecer que o oponente se tornou seu inimigo. Nesses momentos, as palavras de Jesus assumem significado especial. No dia de Natal de 1957, o Dr. Martin Luther King Jr. pregou um sermão na Dexter Avenue Baptist Church, em Montgomery, Alabama (E.U.A.). Baseava-se exatamente neste texto, e o título do sermão era “Amando os Inimigos”. Nesse sermão, Martin Luther King surgiu três modos de fazer isso:

                    · Em primeiro lugar, precisamos desenvolver e manter a capacidade de perdoar. E perdão não significa ignorar o erro cometido contra nós: significa não permitir que o erro seja uma barreira em nosso relacionamento. De acordo com King, o perdão “é o catalisador que cria a atmosfera necessária para um novo começo”.

                    · Em segundo lugar, precisamos reconhecer que o erro cometido contra nós não representa inteiramente a personalidade da outra pessoa. Precisamos reconhecer que nosso oponente, como todos nós, “possui características boas e más”. Assim, devemos concentrar-nos nas boas qualidades dele.

                    · Em terceiro lugar, não devemos ter por objetivo “derrotar ou humilhar o oponente”, mas conquistar sua compreensão e sua amizade. Esse tipo de atitude não brota de nós mesmos, mas de Deus, quando seu amor incondicional age em nós.

                    Como seguidores de Jesus e aprendizes de sua liderança, precisamos lembrar que quando mais livremente perdoamos, com mais clareza iremos demonstrar a natureza de nosso Pai celestial.


REFLITA,


Pr. ROBSON CARVALHO
DIRIGENTE
IBE DE LUZIÂNIA.